A seca causada pela
estiagem, que mantém 214 cidades em situação de emergência na Bahia, terá
reflexos no São João pelo segundo ano consecutivo. Em Senhor do Bonfim, um dos
destinos mais procurados no período, uma audiência pública será realizada nesta
sexta-feira (22) para decidir se haverá festa este ano. "Se não tiver o
São João, vai ser a primeira vez na historia da cidade. Recebemos quase 40 mil
turistas", explicou o chefe de gabinete do município, Ricardo Aquino.
Em São Gonçalo dos Campos, o
evento já foi cancelado e em outras cidades haverá redução no número de
atrações, como Amargosa, Jaguarari e Vitória da Conquista. Cidades como
Crisópolis, Itaberaba e Entre Rios definirão em abril o formato da festa. O
secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli, afirmou que há um chamamento
público para contemplar municípios com projetos de festejos juninos. "São
R$ 6 milhões para investimento. Os valores de cada projeto variam de R$ 30 mil
a R$ 120 mil", informou o secretário, que reconheceu os efeitos da
estiagem, mas criticou cancelamentos. "O São João é a data mais importante
da economia da Bahia, mais que o Carnaval. Vende-se mais cerveja no São João.
Tirar a festa de uma cidade é impactar na economia e nas tradições",
declarou. *Com informações danielnoblog.com.br
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