Escolas particulares
desaprovam férias de 31 dias durante o campeonato, sob o argumento de que a
folga compromete o ano letivo e pode elevar os gastos. Representante dos pais
concorda com a interrupção das aulas. A decisão caberá ao Tribunal de Justiça
do DF e Territórios.
Enquanto tramita ação na
Justiça para vetar os 31 dias de férias escolares estipulados para o período da
Copa do Mundo de 2014, representantes de pais, professores e instituições
públicas e privadas do Distrito Federal alimentam polêmica quanto à validade da
medida, prevista no artigo 64 da Lei Geral da Copa. Segundo o documento, os
colégios devem adequar o calendário letivo ao cronograma de atividades
esportivas. A competição contará com 64 jogos — sendo sete na capital federal —
e será realizada entre 12 de junho e 13 de julho do próximo ano.
Para o Sindicato dos
Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF), as
escolas precisam ter autonomia na hora de definir como desenvolver o ano
letivo. Por isso, ainda em dezembro do ano passado, a organização deu entrada
no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) com uma ação,
a fim de barrar o longo recesso programado para 2014. Normalmente, estudantes e
professores têm apenas entre duas e três semanas de férias no meio do ano. A
ação tramita na Vara de Fazenda Pública do DF. *Com informações
correiobraziliense.com.br
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