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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Gerente da Organização da Procura de Órgãos de Petrolina (OPO) esclarece principais dúvidas sobre doações de órgãos



O número de pacientes na fila de espera de transplante em Pernambuco é considerado alto. Em todo o estado, a quantidade de pessoas esperando gira em torno de 2.000 pacientes. Para alertar a população sobre esse índice e esclarecer a respeito dos principais procedimentos da doação de órgãos, a enfermeira do Hospital Dom Malan/IMIP e gerente da OPO de Petrolina (OPO), Joyce Requião, fala sobre o tema.

Segundo a enfermeira, a necessidade de esclarecimento e discussões sobre a temática é um dos pontos mais importantes para que o número de doações aumente. "O que precisa, na verdade, é informar e educar a população, pois se trata de um processo justo, transparente e benéfico para todos" diz.

Para ser um doador de órgãos, o individuo precisa, em vida, expressar o desejo para a sua família, pois somente ela (a família) pode autorizar a doação. "Não existe nenhum documento legal que se possa usar para doação de órgãos, no Brasil a doação de órgãos é consentida, precisamos da concordância da família. Não é necessário que se tenha essa informação na carteira de identidade, isso não é válido", esclarece a enfermeira.

A OPO funciona no Hospital Dom Malan/IMIP durante toda a semana ininterruptamente. A equipe é composta por cinco enfermeiras que trabalham em escala de plantão sob a supervisão técnica da Diretora de Atenção à Saúde do HDM, a médica, Paula Diniz. "A organização trabalha na busca de potenciais doadores para órgãos e tecidos através de visitas a hospitais de Petrolina que possuem UTI e Emergência. Procuramos doadores falecidos, não trabalhamos com doador vivo", enfatiza e finaliza Joice Requião. Com informações danielnoblog.com.br

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