O
número de pacientes na fila de espera de transplante em Pernambuco é considerado
alto. Em todo o estado, a quantidade de pessoas esperando gira em torno de
2.000 pacientes. Para alertar a população sobre esse índice e esclarecer a
respeito dos principais procedimentos da doação de órgãos, a enfermeira do
Hospital Dom Malan/IMIP e gerente da OPO de Petrolina (OPO), Joyce Requião,
fala sobre o tema.
Segundo
a enfermeira, a necessidade de esclarecimento e discussões sobre a temática é
um dos pontos mais importantes para que o número de doações aumente. "O
que precisa, na verdade, é informar e educar a população, pois se trata de um
processo justo, transparente e benéfico para todos" diz.
Para
ser um doador de órgãos, o individuo precisa, em vida, expressar o desejo para
a sua família, pois somente ela (a família) pode autorizar a doação. "Não
existe nenhum documento legal que se possa usar para doação de órgãos, no
Brasil a doação de órgãos é consentida, precisamos da concordância da família.
Não é necessário que se tenha essa informação na carteira de identidade, isso
não é válido", esclarece a enfermeira.
A
OPO funciona no Hospital Dom Malan/IMIP durante toda a semana
ininterruptamente. A equipe é composta por cinco enfermeiras que trabalham em
escala de plantão sob a supervisão técnica da Diretora de Atenção à Saúde do
HDM, a médica, Paula Diniz. "A organização trabalha na busca de potenciais
doadores para órgãos e tecidos através de visitas a hospitais de Petrolina que
possuem UTI e Emergência. Procuramos doadores falecidos, não trabalhamos com
doador vivo", enfatiza e finaliza Joice Requião. Com informações danielnoblog.com.br
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